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Momento Oracional

  • Fraternidade Agostiniana Leiga Núcleo Nossa Senhora das Graças
  • 17 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de mar. de 2021


“A realidade de Deus é, de fato, tão insondável que jamais poderá ser conhecida em completude nesta vida. Mais se busca Deus, mais se encontra Deus; mais se encontra Deus, mais se ama Deus; mais se ama Deus, mais cresce o desejo de buscá-lo. Encontrar Deus é encontrar a felicidade. Por esta, de fato, se vive e se labuta, porque é encontrar o senso pleno da própria existência.


Diz Agostinho: ''fizeste-nos, Senhor, para ti, e nosso coração está inquieto enquanto não repousar em ti'' (Confissões 1,1). A inquietude é movimento de busca, desejo de quietude. Mas como buscar e onde encontrar Deus? Pela via da interioridade, diz Agostinho, mediante a contemplação, diríamos hoje. ''Não saias fora de ti, volta-te a ti mesmo; a verdade habita no homem interior, e, ao dar-te conta de que tua natureza é mutável, transcende a ti mesmo... Busca, então, chegar lá onde a própria lâmpada da razão recebe luz'' (A verdadeira religião 72).


A interioridade é, então, um movimento para dentro de si mesmo, não para exercitar o movimento dos próprios pensamentos, mas para ouvir-se, ver-se e, ao se encontrar a própria mutabilidade, sair de si mesmo para ascender à luz de sua razão, aquele que a ilumina e lhe fala na consciência. Parece que Agostinho se dirija exatamente ao homem de hoje, a nós, alienados de nós mesmos, de nossa dignidade, em desordenada busca de nossa identidade, transtornados por tantas coisas que nos circundam e atraem nossa atenção, iludidos em vãs tentativas de preencher o vazio interior, vazio de Deus.” (http://www.osabrasil.org/interioridade_carisma.htm)


É certo que para que alcancemos nossa interioridade é necessário que nos tornemos capazes do silêncio e da contemplação. Os Evangelhos sugerem que Jesus em sua humanidade, justamente naqueles momentos em que se faziam necessárias escolhas decisivas, se retirava das multidões e de seus próprios seguidores, para orar em silêncio com o Pai e para com Ele viver a sua relação Filial . O silêncio é capaz de abrir caminhos para que Deus habite os recintos mais recônditos de nosso coração, para que a partir daí, emane a luz que anima as nossas vidas.


O Papa Bento XVI falava da importância de se “Redescobrir a centralidade da Palavra de Deus na vida da Igreja e que para tanto é necessário redescobrir o sentido do recolhimento e da tranquilidade interior. Decerto, a grande tradição patrística ensina-nos que os Mistérios de Cristo estão ligados ao silêncio e só nele é que a Palavra pode encontrar morada em nós. Um coração atento, silencioso e aberto é mais importante que muitas palavras.


Santo Agostinho já ensinava :


Verbo crescente, verba deficiunt –

«Quando o Verbo de Deus cresce

, as palavras do homem faltam»

(cf. Sermo 288, 5: pl 38, 1307;

Sermo 120, 2: pl 38, 677).



Neste encontro, realizamos dinâmicas que lembravam a importância do Silêncio e da interioridade.


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